Confesso que, lá no fundo, fiquei um pouco decepcionada com a tradução do Sítio do Picapau Amarelo para Quinta del Benteveo Amarillo no livro Las Travesuras de Naricita. É como chamar a Emília de outro nome. A Emília tem que ser sempre Emília. E, por isso, o Sítio do Picapau não pode ser chamado de Sítio do Bem-te-vi. Tudo bem que os argentinos costumam castellanizar os nomes. E por isso o príncipe Charles aqui é chamado de príncipe Carlos. Príncipe quem? O da Inglaterra! Uma coisa é traduzir, outra é mudar. Imagina traduzir Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado para Juana, Vainilla y Chocolate. Não dá, não pode! Já na revista em quadrinhos distribuída gratuitamente no estande da embaixada do Brasil na Feira do Livro, em que o pessoal do sítio apresenta o nosso país numa historinha bem legal, o lugar foi traduzido assim: Finca del Pájaro Carpintero Amarillo. Ah, agora sim. Ficou simpático! E mais, na revistinha o nosso amigo Pedrinho não é Perucho, como no livro em espanhol. É Pedrito, claro! Não poderia ser de outro jeito! O meu sítio é o do Picapau. E na minha lembrança, a Narizinho terá sempre o rosto da Rosana Garcia e a fofa da Dona Benta, da Zilka Salaberry.
Nossa Fe, realmente, o meu sítio, das minhas boas lembranças da infância, também é do Picapau Amarelo. Tem toda razão, nada de sítio do Bem-Te-Vi. Nada contra o Bem-te-vi, mas não caiu bem.
ResponderExcluirbeijos.
Oi, Sandrinha!!!
ResponderExcluircada passarinho no seu galho, né?! Tô com saudade!!!
bjs.
Oi Fernanda ,
ResponderExcluiracho que essa revistinha do Sitio do Picapau Amarelo é uma boa idéia para lembrancinhas de aniversário dos pequenos brasileiros que vivem em BsAs. Vale a pena substituir algumas balas por uma divertida leitura ou mesmo coloridas figuras (para os que ainda não sabem ler). bjs, Eva.
Que legal! Ótima ideia, Eva!
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