Eu não detesto futebol. Não é bem assim. Aliás, eu posso até dizer que adoro esse esporte em duas ocasiões: durante os jogos do Brasil na Copa, ou em algum amistoso, até que me avisem que a partida não vale nada, e as aulas de futebol do meu filho. Essa, na verdade, é um grande prazer. Daí a ficar ansiosa por uma visita a um museu de um time argentino tem uma graaande diferença. Mas nossa ida ao Museo de la Pasión Boquense depois do almoço na Fundación Proa até que foi bem legal!
Primeiro porque a entrada é pela lojinha. Talvez uma estratégia para animar quem não é muito chegado ao esporte. E a loja tem de tudo nas cores do time: azul e ouro. Tudo mesmo. Copos, canecas, bandeiras, camisetas, bonés, lençóis de berço, tapete, bola, casaco... e até máquina fotográfica descartável para quem ficou sem bateria e não pretende repetir o programa tão cedo.
Há algumas opções de visitas. Escolhemos percorrer o museu e entrar no estádio da Bombonera. Tem uma opção mais completa, em que o pessoal visita até os vestiários e os lugares mais exclusivos da plateia, mas, para nossos pequenos, o itinerário básico foi de bom tamanho. Não perca um filminho de oito minutos em 360 graus que passam num pequeno auditório em forma de bola de futebol. No caminho para o segundo andar tem uma maquete interessante do bairro da Boca, com jogo de iluminação e som nas janelas das casinhas reproduzidas ali.
Entre os vários objetos históricos, troféus, bandeiras e uma camiseta que Pelé deu a Antonio Rattin em meados da década de 60, quando o Boca enfrentou o Santos. Agora querem voltar ali em um dia de jogo de verdade! A ver!
Foto: de Buenos Aires para Niños
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