Minhas três horas diárias de liberdade durante as tardes dos dias úteis têm sido bastante proveitosas. Caminhando no meu canto favorito - a Gurruchaga, em Palermo, entre Costa Rica e Honduras -, encontrei a Coucou. Quando bati o olho nas almofadas feitas à mão, tive a sensação de que elas me eram familiares. Eu procurava "a" almofada, aquela para ser "a" diferente, chamar a atenção no meio das outras, ser quase de estimação. Lembrei que já tinha visto essas almofadas em notinhas de revistas e que a loja estava anotada no meu caderninho, na lista de próximos destinos estratégicos. Bonecas de pano, vestidos confortáveis para meninas, sacolas de lona, toalhas de mesas, livrinhos... lá tem muita coisinha legal. Bem ao lado da Coucou, está a Reina Batata (a Reina Batata mudou-se para a quadra seguinte da Gurruchaga, na 1859. Está num espaço maior com coisas lindas) o meu alvo daquela tarde. As xícaras de chá com as teteras são maravilhosas. Há canecas bem humoradas e jogos americanos com motivos argentinos, ótimos para levar na mala e dar de lembrança. E ainda lindas garrafas térmicas para o mate dos gaúchos ou, no meu caso, para um café mesmo. Ah, por falar em café, lá tem as fantásticas máquinas da Nespresso, que já testei e aprovei na casa de amigas. Aliás, uma aquisição que ainda está sub judice na minha casa. O preço da máquina é salgado e o dos sachês também. Seria uma catástrofe econômica ter uma coisa dessas na minha sala, lugar merecido para este produto.
Foto: Coucou
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