Mono é macaco e moño, que se pronuncia monho, é laço. É importante decorar a diferença ou você corre o risco de entrar no armarinho e comprar um pedaço de cinta (fita) para fazer um macaco e colocar na cabeça da sua filha. Tem gente que quaaaase fez isso!
Dicas de Buenos Aires para crianças!
segunda-feira, 29 de março de 2010
Lição do dia: mono ou moño
domingo, 28 de março de 2010
Anthony Browne na Argentina

Anthony Browne é um premiado autor e ilustrador inglês de livros infantis. Já escreveu cerca de 40 títulos e seus livros foram traduzidos para mais de 15 idiomas. E estará nesta semana aqui em Buenos Aires para contar um pouco sobre como ele trabalha e autografar livros. Na segunda-feira, às 17h30, fará uma palestra em Educación (Pizzurno 935), na terça, às 18h, autografa em El Ateneo (Santa Fe 1860) e na quarta, às 19h, estará no Malba (Figueroa Alcorta 3415). Encontrei um artigo no The Guardian em que Browne conta que trabalha em um estúdio nos fundos de sua casa em Kent. Repare aí na foto o retrato em papier mâché de Frida Kahlo, que foi feito pela filha dele. Na prancheta, Browne mostra um pedaço do trabalho em que faz uma adaptação da história de Cachinhos Dourados. Veja aqui o artigo em primeira pessoa do escritor no The Guardian.
Foto: estúdio de Anthony Browne, de Eamonn McCabe
sexta-feira, 26 de março de 2010
Uma Bella dica

Estreou hoje o musical da Broadway La Bella y la Bestia no Teatro Opera, na Avenida Corrientes 860, o mesmo em que passaram O Fantasma da Ópera. Eu escrevi aqui uma nota no dia 23 de fevereiro avisando que as entradas já estavam à venda e comentando sobre a grandeza do espetáculo. Informaram na bilheteria que o show ficará lá até agosto. Portanto, quem vem nas férias de julho já tem um programão. Para quem quer se programar, aviso que estão vendendo aos poucos. No momento, estão disponíveis apenas ingressos para shows até o dia 4 de abril. Sugiro ir acompanhando pelo site do Ticketek.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Presente com humor


terça-feira, 23 de março de 2010
Lição do dia: jarrito o pocillo
segunda-feira, 22 de março de 2010
Um passeio com Malena
Este livro conta a história de um pássaro que leva mensagens para vários lugares de Buenos Aires, convidando as crianças a conhecerem a cidade de uma forma diferente e divertida. Malena passa por importantes pontos turísticos, como o Planetário em Palermo, a Fragata Sarmiento em Puerto Madero, e Caminito, em La Boca. Pelo caminho, encontra pelas ruas passeadores de cachorros, muitos táxis amarelos ao redor do Obelisco e até antiguidades em San Telmo. Ilustração bacana e texto interessante fazem desse livro uma leitura gostosa para qualquer hora do dia. Encontramos na livraria da Fundación Proa. Entre tantos outros que estavam na prateleria, chamou a atenção pelo desenho da capa. De Paula Fernández e Martín Badía, o livro Malena vuela como ninguna é da editora Ojoreja.
Foto: de Buenos Aires para Niños
domingo, 21 de março de 2010
Escapadas na Semana Santa

Se você está pensando em dar uma escapada por aqui na Semana Santa, sugiro dar uma olhada nos cadernos de viagens de hoje do La Nacion e do Clarin. Os dois trazem matérias com várias opções de lugares e pousadas perto de Buenos Aires. Um bom material para pesquisar e se programar para o feriadão que começa numa quinta, 1 de abril. Aliás, os ovos de Páscoa já começaram a aparecer nas lojas. Humm!
Que susto, companheira!
Acho que ainda vou precisar de mais tempo para me recompor. Minha grande amiga, e acho que já falei dela aqui no blog, me deu um susto nesta manhã. Comecei a ficar tensa, frustrada, totalmente arrasada com a possibilidade de não tê-la mais em minha vida... Ela veio comigo na mala, toda bem acondicionada para não se machucar. Na verdade, nossa relação ficou mais próxima depois que viemos para Buenos Aires, estimulada pela minha mãe, mais experiente, e que sempre viu nela grandes qualidades para uma amizade duradoura. Admito que depois que explodi a cafeteira italiana de meu marido, na época em que ainda éramos namorados, e emporcalhei o teto da cozinha dele com borra de café, fiquei um pouco traumatizada com alguns aparelhos que levam borrachinhas. Mas quando nos vimos sozinhas, eu e ela, aqui na cozinha, com o desafio de preparar um almoço em meia hora para uma galera faminta, que tinha uma mega expectativa em relação à minha pessoa, percebi o quão especial ela era na minha vida. Com ela o feijão saía rápido e cremoso e a carne, que até hoje confundo vacio com colita e outros cortes mais, vinha surpreendentemente macia. E fomos ficando cada vez mais próximas e dependentes uma da outra. Minha mãe, sempre acompanhando de perto a evolução dessa relação, perguntava sobre minha amiga e até mandou por um amigo uma nova borrachinha para ela continuar com fôlego. Mas a nova borrachinha teima em me dar sustos. Tudo bem que minha amiga, assim como eu, com o passar do tempo tem ficado um pouco amassada, mas a nova borrachinha mal colocada é que faz o maior estrago, mais uma vez, nas nossas vidas. Nesta manhã, foram várias tentativas. E até que eu acertasse a sua colocação de forma perfeita, o feijão espirrou na parede e no fogão algumas vezes, deixando a mim e a meus filhos, que até então estavam alheios à importância dessa relação, muito preocupados. Uma, duas, três, QUATRO vezes. Já estava ficando sem esperança, quase me despedindo dela, quando finalmente, minha amiga deu os primeiros sinais vitais. E então foi só mais um susto e só quem tem uma grande amizade é que vai me entender. Reproduzo abaixo um diálogo que tive recentemente com meu filho, naturalmente depois da chegada da nova amiga à minha vida. Ele tem seis anos e é bastante atento às minhas idiossincrasias.
- Mãe, tô com pena de você.
- Por que, meu filho?, perguntei.
- Porque sua comida está muito gostosa. E aí você vai ter que cozinhar mais vezes pra gente. E você não gosta. E você às vezes fica de mau humor.
- Nããão, filhão. - disse eu tentando minimizar, depois de um elogio desse, o que ele disse de forma certeira. - Mamãe gosta de cozinhar pra vocês, de vez em quando não tem problema.
- Mas, mãe, esse é o problema. É que não vai ser mais tããão de vez em quando...
Agora minha querida panela de pressão está ali, apitando tranquilamente, com o nosso feijão da semana começando a perfumar a sala, enquanto eu escrevo este post para me recompor e encarar o domingão que começa com um tempo meio assim. Será que vamos ter coragem de ver Alice no País das Maravilhas? Eles me pedem. Eu pondero. Depois não me venham com pesadelos à noite!!!
sábado, 20 de março de 2010
Museo de la Pasión Boquense
Eu não detesto futebol. Não é bem assim. Aliás, eu posso até dizer que adoro esse esporte em duas ocasiões: durante os jogos do Brasil na Copa, ou em algum amistoso, até que me avisem que a partida não vale nada, e as aulas de futebol do meu filho. Essa, na verdade, é um grande prazer. Daí a ficar ansiosa por uma visita a um museu de um time argentino tem uma graaande diferença. Mas nossa ida ao Museo de la Pasión Boquense depois do almoço na Fundación Proa até que foi bem legal!
Primeiro porque a entrada é pela lojinha. Talvez uma estratégia para animar quem não é muito chegado ao esporte. E a loja tem de tudo nas cores do time: azul e ouro. Tudo mesmo. Copos, canecas, bandeiras, camisetas, bonés, lençóis de berço, tapete, bola, casaco... e até máquina fotográfica descartável para quem ficou sem bateria e não pretende repetir o programa tão cedo.
Há algumas opções de visitas. Escolhemos percorrer o museu e entrar no estádio da Bombonera. Tem uma opção mais completa, em que o pessoal visita até os vestiários e os lugares mais exclusivos da plateia, mas, para nossos pequenos, o itinerário básico foi de bom tamanho. Não perca um filminho de oito minutos em 360 graus que passam num pequeno auditório em forma de bola de futebol. No caminho para o segundo andar tem uma maquete interessante do bairro da Boca, com jogo de iluminação e som nas janelas das casinhas reproduzidas ali.
Entre os vários objetos históricos, troféus, bandeiras e uma camiseta que Pelé deu a Antonio Rattin em meados da década de 60, quando o Boca enfrentou o Santos. Agora querem voltar ali em um dia de jogo de verdade! A ver!
Foto: de Buenos Aires para Niños
sexta-feira, 19 de março de 2010
Uma tarde de domingo em La Boca
Quando comentei com uma amiga argentina na porta da escola das crianças que estava pensando em visitar La Boca com os meninos naquele fim de semana, ela me olhou com uma cara meio assim. Disse que nunca foi lá, nem os filhos. Foi a minha vez de estranhar. Mas tudo bem. Deve ser igualmente surpreendente quando se ouve que uma carioca da gema, como a que vos escreve, nunca passou o reveillon na praia de Copacabana nem nunca viu a Portela (só para evitar o trocadilho infame com a Mangueira) entrar no Sambódromo. Pois digo que fomos a La Boca, um lugar tradicional, pitoresco e de muitos turistas, e foi bem legal! Chegamos na entrada de Caminito, a pequena rua com casas coloridas que a gente vê nos cartões postais de Buenos Aires, que também vale uma volta com as crianças.
E entramos na Fundación Proa, o prédio branco à esquerda, que abre de terça a domingo. No último andar, tem o Los Petersen en Proa, uma cafeteria-restaurante com comidinhas bem simpáticas, algumas mesas ao ar livre e uma vista legal. Sanduíches, saladas, peixe grelhado, sucos, além de umas empanadas divinas de carne e de milho. No menu infantil, uma opção de pasta na manteiga e outra bem diferente, com várias coisinhas para comer com a mão, como pequeninos pastéis de espinafre, franguinhos e queijinhos empanados no palito. Há ainda o Menú del Artista, que inclui prato principal, sobremesa e bebida por uns 40 pesos.
Depois do almoço, enquanto todos fazem a digestão, sugiro dar uma parada no andar de baixo, onde há uma livraria agradável com janelões de vidro, mesinhas para os pequenos folhearem livros diferentes, que fogem daquelas edições de princesas que costumam ficar bem na frente das prateleiras, roubando a chance de descobrirem outras leituras interessantes. Num canto, em uma dessas mesas ofereciam papéis, lápis de cor, tesoura e cola... Podem imaginar que passamos uma boa parte da tarde de domingo ali. Uma agradável tarde de um belo domingo bastante chuvoso! Só quando a chuva deu uma trégua, fomos para nossa próxima parada, o Museu do Boca, que conto já.
Foto: de Buenos Aires para Niños
terça-feira, 16 de março de 2010
Julie ou Julia?

Gosto da ideia de alugar filmes. Mas ultimamente não tenho tido muita sorte com as minhas escolhas. Talvez a pressa para sair logo da loja antes de perder alguém pelas estantes ou porque tenho que disputar o aparelho com DVDs da Barbie e do Harry Potter, e quando chega a minha vez já estou esgotada, com as pestanas pesadas e louca para dormir. Por isso, meus filmes parecem séries. Levo uns três dias para conseguir vê-los até o fim. Isso quando vejo! Outro dia devolvi Los Amantes, com o Joaquin Phoenix e a Gwyneth Paltrow, sem nem chegar na metade. E ainda paguei multa por atraso na devolução. Mas, ainda bem, há dias em que a gente acerta. Julie & Julia vi em duas partes, um recorde para mim. E adorei! Às vezes me identifiquei com a Julie, em outras, com a Julia. E ri bastante das crises existenciais, que muitas vezes também são as minhas. Tem a Meryl Streep no papel da mulher que acompanha o marido diplomata. Ela tenta procurar uma ocupação para se distrair, chega a tentar um curso para fazer chapéus, até entrar no Cordon Bleu, numa turma cheia de homens. E pensar que eu cogitei a possibilidade de entrar no clube de tricoteiras ao ler um post no blog da Gisele. Ainda que ficasse enrolando o novelo alheio, até porque não tenho ideia de como se faz um ponto "por baixo", talvez eu pudesse praticar o espanhol enquanto fazia uma boa ação. Mas aí é longe de casa, e a mulherada se reúne em um horário que ficaria logisticamente impraticável pra mim. Agora tomara que minha incursão pelas tortas rendam algo além de algumas calorias a mais. Uma carinha satisfeita dos pequenos na hora do lanche já é uma ótima recompensa. Voltando à história, do outro lado tem a Amy Adams, no papel de uma mulher insatisfeita com o trabalho e que começa a fazer um blog para contar sua experiência na cozinha com as receitas da Meryl Streep. Aí parece que toda blogueira de primeira viagem é igual. Desde ouvir "vai arrumar mais trabalho pra fazer?" até vibrar com o primeiro comentário postado no blog, ainda que de alguém da família. Depois, o compromisso que a moça assume com ela mesma e com o blog, a insegurança sobre se alguém lê o que ela escreve, os dias de cólicas e resfriado, e ela torta pensando que tem que alimentar o blog... O legal do filme é que as duas, cada uma à sua maneira, comemoram pequenas conquistas e servem de inspiração para a gente continuar postando notinhas aqui e celebrando cada novo seguidor e comentários que aparecem.
sábado, 13 de março de 2010
Decoração e comidinhas em Tigre

sexta-feira, 12 de março de 2010
Vestidos de festa

quinta-feira, 11 de março de 2010
Cositas para casa

quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
A revista da Maru Botana
Comprei hoje o primeiro número da revista mensal da Maru Botana. E devorei em menos de meia hora. Na capa, me chamou a atenção a matéria sobre 20 viandas para el cole. Mas tem dezenas de outras receitas bem interessantes - e fáceis, claro! - como um guacamole em quatro passos e um cardápio semanal bem tranquilo de se fazer - ou de mandar fazer. Acrescentei na minha lista de supermercado que está pregada na geladeira coisas diferentes, como pimentão vermelho, albahaca fresca e tortillas de pacote. E fiquei com água na boca quando vi uma sobremesa da Maru com recheio de frutas vermelhas, amêndoas e doce de leite. Em uma matéria ela se propõe a fazer a receita de uma leitora e, em outra, dá dicas para manter um espaço verde na casa. Mulher prendada ao estilo Martha Stewart antes da enrascada que se meteu. Ou seria uma Ana Maria Braga mais jovem e com muito mais filhos?
Maru Botana é cozinheira e apresentadora de um programa diário de gastronomia no canal Telefe. Li pela primeira vez sobre ela quando bati o olho numa matéria em uma revista de algum jornal - que não me lembro qual - em que ela anunciava contente que esperava seu sétimo filho. Peraí, sétimo??? Na foto, Maru com um sorriso igual a esse da capa da revista, rodeada pelos seus filhos lindinhos. Fiquei curiosa para saber mais sobre essa mulher que parece não parar nunca. Com uma vida profissional bem movimentada, ela lançou a revista quando estava com oito meses de gravidez. E como a vida não é perfeita nem para quem parece ter a vida perfeita, Maru viveu a tragédia de perder o sexto filho ainda bebê de morte súbita. Um mês depois, foi a público contar como ela e sua família estavam lidando com isso, numa demonstração de força incrível.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Casa Mua: para uma tarde agradável!

Foto: Guia Óleo
domingo, 7 de março de 2010
18 Mundiais e eu
sábado, 6 de março de 2010
A Tintha na Cabello
Foto: de Buenos Aires para Niños
sexta-feira, 5 de março de 2010
Aquele barco de Puerto Madero
Aliás, neste fim de semana, haverá outros grandes veleiros estacionados no Dique 4. A grande atração - para nós, claro - será o brasileiro Cisne Branco. Mas tem também barcos de outros países, como México, Portugal, Uruguai, Venezuela e Argentina. Calcula-se que são cerca de 3.500 homens e mulheres nas 11 embarcações. Todos de branco, como manda o figurino, vão receber o público até segunda-feira, das 14h às 20h. Uma amiga que mora ali perto disse hoje que o lugar já está muito movimentado. Na terça-feira, a regata parte daqui e termina a viagem em junho, no México.
Foto: Fragata Sarmiento, de Buenos Aires para Niños
quarta-feira, 3 de março de 2010
Lição do dia: alargue
Não sei o motivo, mas há determinadas palavras extremamente úteis que nunca aparecem nas apostilas de cursinhos de idiomas. E aí você acaba aprendendo na marra, ainda que pareça uma idiota fazendo mímica. Alargue é extensão, e deveria constar da mesma apostila que ensina o sujeito a falar porta, janela e banheiro. Aliás, refiro-me àquele fio comprido que te possibilita ligar o abajour do lado de cá do sofá na tomada do lado de lá. Acabo de me lembrar de outra palavrinha igualmente muito necessária. Não peça para alargar a calça se quiser aumentar o tamanho da cintura. Como largo é comprido, você não será compreendida pelas moças da lojinha que faz aquela costura que você deveria ter aprendido antes de se casar, tipo andar a casa do botão, ou simplesmente fazer a barra da calça. Pois é, minha amiga, essa é para você que comprou a bermuda do uniforme da escola apertada para o seu filho porque achou que pedir para aumentar a cintura era mais fácil que pedir para diminuir o fundilho: agrandar la cintura!!!